Ode ao Vento Oeste e outros poemas

Ode ao Vento Oeste e outros poemas

Esta edição é uma mostra expressiva da obra do poeta romântico inglês de P.B. Shelley, que inovou na poesia ao empregar uma sucessão de imagens rápidas e ao mesmo tempo vagas e ilusórias. Estão contidos aqui alguns de seus textos mais célebres, como À uma cotovia, o drama lírico Hellas, a peça Prometeu libertado e o poema elegíaco por ocasião da morte de John Keats, todos publicados entre 1820 e 1821. Além de poemas e excertos das obras citadas acima, foram incluídos aqui trechos de Epipsychidion, poema sobre o amor platônico, A vitória da Vida, o soneto Ozimândias, e textos menos conhecidos, como Os que vagueiam pelo mundo, entre outros, publicados originalmente em diversas antologias estabelecidas pelo autor.

R$ 66,63

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-136-3
Ano de Publicação 2009
Edição
Páginas 176
Dimensões 13,5 × 17,5 cm

sobre os autores

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Percy Bysshe Shelley

Percy Bysshe Shelley (Field Place, Horsham, 1792–golfo de La Spezia 1822), poeta inglês marcado pelo romantismo, membro da velha nobreza, teve uma vida breve e conturbada, plena de idealismo e ações intempestivas. Inovou na poesia ao empregar uma sucessão de imagens rápidas e ao mesmo tempo vagas e ilusórias, como a névoa, o rio ou o tempo, precisando também fenômenos naturais de forma clara e científica, como em “Ode ao Vento Oeste” (1819). Seus poemas traduzem a tensão entre a paixão e a razão, entre a permanência da natureza e a fluidez da vida, como símile da ideia, de influência platônica, de que há uma ordem eterna na Beleza, no Amor e na Justiça, que os homens sentem mas não são capazes de descrever (“Hino à Beleza Intelectual”, 1816). Shelley ficou conhecido também por manter total repulsa a qualquer forma de despotismo, e assim como William Blake, interpretava a universalidade da religião, dos sistemas políticos e dos códigos morais como potências tirânicas e medíocres. Aos 18 anos, é aceito em Oxford, onde se dedica à poesia, química, filosofia e estudos clássicos, mas é expulso por publicar o panfleto The Necessity of Atheism (1811). Aos 19 anos, casa-se com Harriet Westbrook, amor precoce, que termina tragicamente, com o suicídio de Harriet após a partida de Shelley com Mary, filha do filósofo utilitarista William Godwin, que se tornou conhecida como autora de Frankenstein. Desde 1816 torna-se amigo e admirador de Byron, que ainda não era um poeta reconhecido e a partir de 1818 se instala definitivamente na Itália, onde escreve suas obras mais célebres: o poema “A uma cotovia” (1820), o drama lírico Hellas (1821), a peça Prometeu libertado (1820) e o poema elegíaco por ocasião da morte de John Keats. Morre em um naufrágio na costa italiana e suas cinzas são enterradas em Roma.

Tradução

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Péricles Eugênio da Silva Ramos

Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919–São Paulo, 1992) foi poeta, tradutor, crítico literário, antologista e filólogo. Iniciou carreira como redator do Jornal da Manhã em 1941. Por Lamentação floral, seu primeiro livro de poesia, foi agraciado com o Prêmio Fábio Prado em 1946. Colaborou com o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo a partir de 1964, firmando-se como um dos mais importantes críticos do país. Idealizou e foi um dos fundadores do Museu de Arte Sacra, do Museu da Casa Brasileira e do Museu da Imagem e do Som. Figura de proa da Geração de 45 em São Paulo, concebeu e realizou vastas antologias de poesia brasileira, publicadas ao longo da década de 1960 pela Melhoramentos: Poesia barroca, Poesia do ouro, Poesia romântica, Poesia parnasiana, Poesia simbolista e Poesia moderna, além de ter organizado as Poesias completas de Álvares de Azevedo (Saraiva, 1957). Profundo conhecedor do grego clássico e do latim, além do inglês, francês e alemão, traduziu obras de Virgílio, Melville, Brecht e Whitman, afora suas clássicas traduções de Yeats, Shakespeare, Góngora, Byron, Villon e Shelley, que a Editora Hedra também publicou. Sua tradução de Hamlet é considerada a mais fiel e bem realizada em língua portuguesa, tendo recebido menção honrosa da Royal Shakespearean Society.

Organização

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Péricles Eugênio da Silva Ramos

Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919–São Paulo, 1992) foi poeta, tradutor, crítico literário, antologista e filólogo. Iniciou carreira como redator do Jornal da Manhã em 1941. Por Lamentação floral, seu primeiro livro de poesia, foi agraciado com o Prêmio Fábio Prado em 1946. Colaborou com o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo a partir de 1964, firmando-se como um dos mais importantes críticos do país. Idealizou e foi um dos fundadores do Museu de Arte Sacra, do Museu da Casa Brasileira e do Museu da Imagem e do Som. Figura de proa da Geração de 45 em São Paulo, concebeu e realizou vastas antologias de poesia brasileira, publicadas ao longo da década de 1960 pela Melhoramentos: Poesia barroca, Poesia do ouro, Poesia romântica, Poesia parnasiana, Poesia simbolista e Poesia moderna, além de ter organizado as Poesias completas de Álvares de Azevedo (Saraiva, 1957). Profundo conhecedor do grego clássico e do latim, além do inglês, francês e alemão, traduziu obras de Virgílio, Melville, Brecht e Whitman, afora suas clássicas traduções de Yeats, Shakespeare, Góngora, Byron, Villon e Shelley, que a Editora Hedra também publicou. Sua tradução de Hamlet é considerada a mais fiel e bem realizada em língua portuguesa, tendo recebido menção honrosa da Royal Shakespearean Society.