Ode sobre a melancolia e outros poemas

Ode sobre a melancolia e outros poemas

Esta edição bilíngue é uma mostra das obras mais relevantes do poeta romântico John Keats, aqui traduzidas e anotadas pelo poeta Péricles Eugênio da Silva Ramos. Estão contidas no livro as seis odes publicadas em 1819 e que são consideradas o auge da obra de John Keats, além de 20 sonetos e até trechos de duas de suas grandes obras: Hiperíon e Endimião.A saber, as odes são, além daquela que dá nome ao livro, Ode sobre uma urna grega, Ode a um rouxinol, Ode a Psiquê, Ode ao outono e Ode sobre a indolência.
R$ 59,00

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-052-6
Ano de Publicação 2010
Edição
Páginas 154
Dimensões 11,5 × 17,5 cm
Idioma Português

sobre os autores

John Keats

John Keats

John Keats (1795–1821) é um dos maiores poetas românticos ingleses, figurando ao lado de P. B. Shelley e Byron. Filho de uma família modesta, estudou no Clarke’s School, escola de tendência liberal, dos 7 aos 14 anos, quando perdeu os pais. Aos 16 anos, tornou-se aprendiz de cirurgião por influência de seu tutor, Richard Abbey, e passou a demonstrar gosto pela poesia inglesa e pela mitologia greco-latina, período no qual concluiu a tradução da Eneida, de Virgílio. Em 1816, começou a estudar medicina no Guy’s Hospital (Londres), mas desistiu da carreira por falta de vocação e, sobretudo, para se dedicar à poesia. Neste mesmo ano publicou seu primeiro poema, o soneto “O solitude!”, no famoso periódico Examiner, e a despeito do entusiasmo inicial, recebeu duras críticas. Como os demais românticos, Keats perseguiu em sua obra a manifestação concreta do sublime, como a urna grega e o rouxinol, presentes em suas odes, o que exemplificou no célebre verso de Endimião, “A thing of beauty is a joy for ever” (Tudo que é belo é uma alegria para sempre). Keats atingiu o auge de sua atividade poética com a publicação, em 1819, de seis odes: “Ode sobre uma urna grega”, “Ode a um rouxinol”, “Ode a Psiquê”, “Ao outono”, “Ode sobre a melancolia” e “Ode sobre a indolência”. Morreu de tuberculose em Roma, aos 25 anos.

Tradução

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Péricles Eugênio da Silva Ramos

Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919–São Paulo, 1992) foi poeta, tradutor, crítico literário, antologista e filólogo. Iniciou carreira como redator do Jornal da Manhã em 1941. Por Lamentação floral, seu primeiro livro de poesia, foi agraciado com o Prêmio Fábio Prado em 1946. Colaborou com o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo a partir de 1964, firmando-se como um dos mais importantes críticos do país. Idealizou e foi um dos fundadores do Museu de Arte Sacra, do Museu da Casa Brasileira e do Museu da Imagem e do Som. Figura de proa da Geração de 45 em São Paulo, concebeu e realizou vastas antologias de poesia brasileira, publicadas ao longo da década de 1960 pela Melhoramentos: Poesia barroca, Poesia do ouro, Poesia romântica, Poesia parnasiana, Poesia simbolista e Poesia moderna, além de ter organizado as Poesias completas de Álvares de Azevedo (Saraiva, 1957). Profundo conhecedor do grego clássico e do latim, além do inglês, francês e alemão, traduziu obras de Virgílio, Melville, Brecht e Whitman, afora suas clássicas traduções de Yeats, Shakespeare, Góngora, Byron, Villon e Shelley, que a Editora Hedra também publicou. Sua tradução de Hamlet é considerada a mais fiel e bem realizada em língua portuguesa, tendo recebido menção honrosa da Royal Shakespearean Society.