A fábrica de robôs [Bolso]

A fábrica de robôs [Bolso]

Esta peça, publicada em 1920, apresenta um mundo onde o avanço indiscriminado da ciência e da técnica deflagra uma crise sem precedentes que ameaça toda a humanidade. Um cientista descobre a fórmula capaz de dar vida a máquinas de aparência humana, tornando as pessoas mão de obra obsoleta.Essas criaturas'' artificiais, imaginadas por Karel Tchápek (um dos mais celebrados autores tchecos do século XX), são desprovidas de sentimentos e criatividade e passam a exercer todas as atividades braçais, com consequências nefastas para os homens. A palavra robô'', cujo significado em tcheco é servidão; trabalho forçado, foi cunhada e usada pela primeira vez nessa peça, e mais tarde seria incorporada em quase todas línguas.Tanto o stalinismo quanto o nazismo ainda estavam sendo gerados no ano em que a peça foi redigida, mas esta obra constituiu um alerta contra os fundamentalismos ideológicos que, logo mais, se abateriam sobre o mundo.
R$ 57,48

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-161-5
Ano de Publicação 2010
Edição
Páginas 148
Dimensões 11,5 × 17,5 cm
Idioma Português

sobre os autores

Karel Tchápek

Karel Tchápek

Karel Tchápek (Boêmia, 1890–Praga, 1938) é um dos mais celebrados autores tchecos do século xx. Romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta, Tchápek foi também contista de talento notável, deixando uma vasta produção. Karel saiu jovem de sua cidade natal, situada ao norte da Boêmia. Aos onze anos, foi enviado ao ginásio em Hradec Králové, onde começou a escrever os primeiros textos. Em 1904, na cidade de Brno, publicou dois poemas no semanário Domingo. Em Praga, estudou filosofia e estética e começou a colaborar nos diários mais influentes da capital tcheca com artigos sobre literatura e arte. Também teve uma passagem acadêmica na França e Alemanha, onde estudou a cultura germânica. Homem de pensamento livre, tornou-se o representante máximo da cultura democrática de seu país, advertindo os compatriotas e o mundo a respeito do perigo dos fundamentalismos ideológicos, que varreriam a democracia e a cultura humanística tanto do Velho Continente quanto de qualquer outro ponto no mapa-múndi. Tchápek e seu irmão Josef combateram abertamente o nazismo e qualquer forma de totalitarismo, e chegaram a ser declarados inimigos públicos de Berlim. Josef, pintor e escritor, foi enviado em 1939 para o campo de concentração de Bergen-Belsen, de onde nunca retornou. Tchápek faleceu em decorrência de uma pneumonia, três meses após a anexação dos Sudetos pelo regime nazista.

Tradução

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Vera Machac

Vera Machac formou-se no Colégio Bilíngue associado à Cultura Inglesa, em Praga, estudando a língua tcheca e o inglês. Mudou-se da Tchecoslováquia (atual República Tcheca) para o Brasil em 1951. Cursou tradução e interpretação na Associação Alumni e é tradutora juramentada da Junta Comercial de São Paulo (jucesp) desde 2000.