Sonetos

Sonetos

Esta edição reúne alguns dos mais perfeitos sonetos sobre o amor ideal escritos pelo grande gênio inglês. A adaptação desta forma de poesia lírica na Inglaterra, aliás, originalmente italiana, foi muito popular no século XVI e ficou conhecida como soneto shakespeariano, dada a desenvoltura com que o autor os produzia seguindo o esquema de rimas inglês.Não se sabe até que ponto esses poemas, publicados em 1609, são de cunho autobiográfico, mas podemos distinguir ao menos duas sequências nos sonetos, uma endereçada a um jovem amigo, que pode ser o conde de Southampton, seu amigo e protetor, e outra à dark lady, panos de fundo para reflexões sobre a arte, a passagem do tempo, a vaidade e o destino, entre outros temas. Esta edição contempla 45 dos 154 sonetos de autoria de Shakespeare, que foram traduzidos por Péricles Eugênio da Silva Ramos, tradutor que já recebeu menção honrosa da Royal Shakespearean Society por seu trabalho relacionado à obra desse mesmo autor.

R$ 56,33

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-079-3
Ano de Publicação 2008
Edição
Páginas 144
Dimensões 11,5 × 17,5 cm
Idioma Português

sobre os autores

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William Shakespeare

William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564-id., 1616), poeta, dramaturgo e ator, é hoje considerado pelos estudiosos e críticos da literatura um dos maiores, se não o maior nome da dramaturgia e da poesia mundial. Filho de John Shakespeare, próspero comerciante, e de Mary Arden, descendente de uma rica família católica, tudo o que se sabe de Shakespeare deriva de duas fontes relativamente escassas: dos documentos e registros da época e das alusões de contemporâneos a sua obra. Em 1582, aos dezoito anos, casa-se com Anne Hathaway, com quem teve três filhos, Susanna e os gêmeos Judith e Hamnet, seu único filho homem, que morreria aos 11 anos. Amargurado com o casamento — segundo suposições — abandona a vila natal e parte para Londres poucos anos depois, deixando para trás a família. Sua reputação começa a se estabelecer em 1588, como comediante e poeta dramático. Torna-se amigo e protegido do conde de Southampton, a quem dedica seus primeiros poemas narrativos Venus and Adonis (1593) e The Rape of Lucrece (1594). Já famoso, torna-se um dos mais abastados proprietários de Stratford e membro da companhia de Lord Chamberlain que, com a morte da rainha Elizabeth, passou a se chamar King’s Men, recebendo o apoio de James i a partir de 1603. Após o incêndio do teatro Globe em 1613, durante a encenação de uma de suas últimas peças, Henry viii, retira-se definitivamente para Stratford, onde falece em 1616. Shakespeare escreveu pelo menos 38 peças, entre dramas históricos, comédias e tragédias, das quais se destacam Romeo and Juliet (1594), Hamlet (1599), Othello (1603), King Lear (1605) e Macbeth (1606). A densidade psicológica de seus personagens, o apuro linguístico e a profundidade com que descreveu a condição humana garantiram a Shakespeare a universalidade de uma obra que tem fascinado e cativado leitores há mais de quatro séculos.

Tradução

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Péricles Eugênio da Silva Ramos

Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919–São Paulo, 1992) foi poeta, tradutor, crítico literário, antologista e filólogo. Iniciou carreira como redator do Jornal da Manhã em 1941. Por Lamentação floral, seu primeiro livro de poesia, foi agraciado com o Prêmio Fábio Prado em 1946. Colaborou com o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo a partir de 1964, firmando-se como um dos mais importantes críticos do país. Idealizou e foi um dos fundadores do Museu de Arte Sacra, do Museu da Casa Brasileira e do Museu da Imagem e do Som. Figura de proa da Geração de 45 em São Paulo, concebeu e realizou vastas antologias de poesia brasileira, publicadas ao longo da década de 1960 pela Melhoramentos: Poesia barroca, Poesia do ouro, Poesia romântica, Poesia parnasiana, Poesia simbolista e Poesia moderna, além de ter organizado as Poesias completas de Álvares de Azevedo (Saraiva, 1957). Profundo conhecedor do grego clássico e do latim, além do inglês, francês e alemão, traduziu obras de Virgílio, Melville, Brecht e Whitman, afora suas clássicas traduções de Yeats, Shakespeare, Góngora, Byron, Villon e Shelley, que a Editora Hedra também publicou. Sua tradução de Hamlet é considerada a mais fiel e bem realizada em língua portuguesa, tendo recebido menção honrosa da Royal Shakespearean Society.

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Péricles Eugênio da Silva Ramos

Péricles Eugênio da Silva Ramos (Lorena, 1919–São Paulo, 1992) foi poeta, tradutor, crítico literário, antologista e filólogo. Iniciou carreira como redator do Jornal da Manhã em 1941. Por Lamentação floral, seu primeiro livro de poesia, foi agraciado com o Prêmio Fábio Prado em 1946. Colaborou com o Suplemento Literário de O Estado de São Paulo a partir de 1964, firmando-se como um dos mais importantes críticos do país. Idealizou e foi um dos fundadores do Museu de Arte Sacra, do Museu da Casa Brasileira e do Museu da Imagem e do Som. Figura de proa da Geração de 45 em São Paulo, concebeu e realizou vastas antologias de poesia brasileira, publicadas ao longo da década de 1960 pela Melhoramentos: Poesia barroca, Poesia do ouro, Poesia romântica, Poesia parnasiana, Poesia simbolista e Poesia moderna, além de ter organizado as Poesias completas de Álvares de Azevedo (Saraiva, 1957). Profundo conhecedor do grego clássico e do latim, além do inglês, francês e alemão, traduziu obras de Virgílio, Melville, Brecht e Whitman, afora suas clássicas traduções de Yeats, Shakespeare, Góngora, Byron, Villon e Shelley, que a Editora Hedra também publicou. Sua tradução de Hamlet é considerada a mais fiel e bem realizada em língua portuguesa, tendo recebido menção honrosa da Royal Shakespearean Society.