Sobre anarquismo, sexo e casamento
Emma Goldman Tradução Mariana Lins · Organização Mariana Lins · Paratextos Mariana Lins

Sobre anarquismo, sexo e casamento

"Sobre anarquismo, sexo e casamento" trata de temas como o controle de natalidade, o puritanismo norte-americano, a repressão sexual, o amor livre, o ciúme, a prostituição, a homossexualidade, a desigualdade entre os sexos, a maternidade, a emancipação feminina, o movimento sufragista na Inglaterra e Estados Unidos e a trajetória de uma série de mulheres extraordinárias, dentre elas heroínas e mártires do movimento revolucionário russo. O contexto no qual esses textos foram escritos passou pela Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa e a ascensão do fascismo italiano e do nacional-socialismo na Alemanha. A condição de Goldman como russa, judia, anarquista e crítica implacável do puritanismo estadunidense à autocracia soviética, tornaram-na ainda mais vulnerável em relação ao ativismo pela condição da mulher — dos Estados Unidos à Rússia, e nos mais diferentes círculos.

R$ 89,00

Ficha Técnica

ISBN 978-65-89705-23-9
Ano de Publicação 2021
Edição
Páginas 270
Dimensões 13,3 × 21,0 cm
Idioma Português

sobre os autores

Emma Goldman

Emma Goldman

Emma Goldman (1869–1940) foi uma revolucionária anarquista de origem russa, que migrou para Rochester (eua) em 1886. Em 1899, mudou-se para Nova York e conheceu Alexander Berkman, destacado anarquista que além de grande amigo e companheiro político foi também seu amante durante determinada época. Como grande parte dos emigrantes do leste europeu, Goldman trabalhou em uma fábrica — de roupas —, onde tomou contato com as doutrinas socialista e anarquista. Ativista dos direitos da mulher, uniu-se a Margaret Sanger na luta pelo controle de natalidade e deu palestras por todo os Estados Unidos, um dos motivos que levaram à sua perseguição constante pelos agentes dofbi. Foi presa inúmeras vezes entre 1893 e 1921, acusada de incitar rebeliões e opor-se, entre outras ações, à Primeira Guerra Mundial e ao alistamento militar. Em 1931, publica sua autobiografia e mantém intensa atividade como palestrante, além de residir nos principais países da Europa. Durante a Guerra Civil Espanhola, em 1936, apoiou ativamente os anarquistas na luta contra o fascismo. Faleceu em Toronto, Canadá, em 1940.

Tradução

Mariana Lins

Mariana Lins

Mariana Lins é professora de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual do Ceará (uece). Pesquisa a interseção entre arte e política para a compreensão do problema do niilismo, com foco na literatura de Dostoiévski, no movimento populista russo do séculoxixe na filosofia de Nietzsche. Passou também a concentrar seus esforços numa nova pesquisa, “Anarquia e catástrofe”, que investiga o anarquismo como teoria social e econômica, e como movimento histórico-político (com destaque para o anarcofeminismo de Emma Goldman e Voltairine de Cleyre) sob o horizonte de expectativa do catastrofismo, em vez do progressismo.

Organização

Mariana Lins

Mariana Lins

Mariana Lins é professora de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual do Ceará (uece). Pesquisa a interseção entre arte e política para a compreensão do problema do niilismo, com foco na literatura de Dostoiévski, no movimento populista russo do séculoxixe na filosofia de Nietzsche. Passou também a concentrar seus esforços numa nova pesquisa, “Anarquia e catástrofe”, que investiga o anarquismo como teoria social e econômica, e como movimento histórico-político (com destaque para o anarcofeminismo de Emma Goldman e Voltairine de Cleyre) sob o horizonte de expectativa do catastrofismo, em vez do progressismo.

Paratextos

Mariana Lins

Mariana Lins

Mariana Lins é professora de Ética e Filosofia Política na Universidade Estadual do Ceará (uece). Pesquisa a interseção entre arte e política para a compreensão do problema do niilismo, com foco na literatura de Dostoiévski, no movimento populista russo do séculoxixe na filosofia de Nietzsche. Passou também a concentrar seus esforços numa nova pesquisa, “Anarquia e catástrofe”, que investiga o anarquismo como teoria social e econômica, e como movimento histórico-político (com destaque para o anarcofeminismo de Emma Goldman e Voltairine de Cleyre) sob o horizonte de expectativa do catastrofismo, em vez do progressismo.