Cordel: Zé Vicente

Cordel: Zé Vicente

O paraense Lindolfo Marques de Mesquita, ou Zé Vicente, poeta cordelista emérito e jornalista vocacionado, comportava-se em seus folhetos como ativista político. Engajado no baratismo, expressão política local desvinculada da classe dominante, criticou os interesses econômicos externos que, a partir da Segunda Guerra Mundial, submeteu o mundo à hegemonia capitalista. Sua contribuição mostra que Zé Vicente foi um dos poetas mais vigorosos, criativos e originais da literatura popular brasileira. A literatura popular em verso passou por diversas fases de incompreensão e vicissitudes no passado. Ao contrário de outros países, como o México e a Argentina, onde esse tipo de produção literária é normalmente aceita e incluída nos estudos oficiais de literatura. Apesar da maciça bibliografia crítica e da vasta produção de folhetos (mais de 30 mil folhetos de 2 mil autores classificados), a literatura de cordel, cujo início remonta ao fim do século XIX, continua ainda em boa parte desconhecida do grande público, principalmente por causa da distribuição efêmera dos folhetos.

R$ 52,90

Ficha Técnica

ISBN 978-85-87328-11-3
Ano de Publicação 2003
Edição
Páginas 132
Dimensões 11 × 16 cm
Idioma Português
Categoria ["Cordel","Literatura de cordel"]

sobre os autores

Zé Vicente

Zé Vicente

O paraense Lindolfo Marques de Mesquita, ou Zé Vicente, poeta cordelista emérito e jornalista vocacionado, comportava-se em seus folhetos como ativista político. Engajado no baratismo, expressão política local desvinculada da classe dominante, criticou os interesses econômicos externos que, a partir da Segunda Guerra Mundial, submeteu o mundo à hegemonia capitalista. Sua contribuição mostra que Zé Vicente foi um dos poetas mais vigorosos, criativos e originais da literatura popular brasileira.

Paratextos