Eu acuso! / O processo do capitão Dreyfus

Eu acuso! / O processo do capitão Dreyfus

"Eu acuso!", de Émile Zola, e "O processo do capitão Dreyfus", de Rui Barbosa, referem-se ambos ao caso Dreyfus, como ficou conhecida a injusta acusação de traição do oficial francês de origem judaica Alfred Dreyfus, o maior e mais polêmico erro judiciário da história contemporânea. O texto de Zola é uma contundente e implacável denúncia contra os oficiais que ocultaram a verdade no tumultuado caso e a participação do romancista e ativista político na controvérsia, que se estenderia por 12 anos, ajudou a debater e refrear o incipiente anti-semitismo na França. Já o artigo de Rui Barbosa é considerado o primeiro no mundo a apontar as graves irregularidades do processo e a defender publicamente o direito de Dreyfus a um julgamento isento. Foi publicado em 1895 no Jornal do Commercio, portanto, três anos antes do artigo de Zola. No calor dos acontecimentos, em meio às vozes discordantes e apaixonadas, a defesa de Rui Barbosa é uma serena reflexão sobre a legalidade, a justiça e o papel da imprensa na sociedade.

R$ 44,32

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-069-4
Ano de Publicação 2007
Edição
Páginas 110
Dimensões 11,5 × 17,5 cm
Idioma Português

sobre os autores

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Émile Zola

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Rui Barbosa

Rui Barbosa (Salvador, 1849–Petrópolis, 1923), escritor, jornalista, jurista, diplomata, tradutor e político brasileiro, foi um dos mais destacados e influentes estadistas que o Brasil já teve. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, liderou em 1907 a delegação brasileira na Conferência de Paz, em Haia, Holanda. Lá, sua participação brilhante lhe valeu renome internacional e a alcunha de “Águia de Haia”. Em 1893, por combater o golpe que levou Floriano Peixoto à presidência, teve de se exilar, primeiro em Buenos Aires, depois em Lisboa e, por fim, em Londres, onde permanece até 1895, e de onde contribuía para a imprensa brasileira com uma série de artigos mais tarde publicados sob o título de Cartas de Inglaterra (1896). Concorreu duas vezes à presidência do Brasil, e em 1921 foi eleito juiz da Corte Internacional de Justiça. Sua obra, rica e extensa, abrange vários campos do saber, e inclui os Comentários à Constituição Federal Brasileira, O Elogio de Castro Alves (1881), Visita à terra natal (1893), Discursos e conferências (1907) e a célebre Oração aos moços (1920).

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