A arte da guerra

A arte da guerra

A arte da guerra apresenta uma das principais preocupações e um dos principais projetos de Maquiavel: a criação de um exército comunal, que deveria ser constituído pelos habitantes de Florença. A criação dessa força militar deveria livrar a cidade das tropas mercenárias (sobre as quais, para Maquiavel, era impossível fundar uma República bem ordenada e que fosse capaz de enfrentar a fortuna) e combater não por dinheiro, mas pela salvação da República, pela segurança de todos os florentinos. Esse projeto e este livro que o apresenta, assim como as outras obras de Maquiavel, são fruto de sua experiência diplomática, que lhe possibilitou um contato direto com os principais protagonistas da política de seu tempo, e das leituras dos clássicos, sobretudo os historiadores e autores latinos de tratados sobre a guerra e a arte militar. Edição com tradução direta do dialeto Toscano.

R$ 94,08

Ficha Técnica

ISBN 978-85-7715-235-3
Ano de Publicação 2013
Edição
Páginas 274
Dimensões 11,2 × 17,5 cm
Idioma Português

sobre os autores

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Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel (Florença, Itália, 1469–id., 1527) foi escritor, diplomata e estudioso de política italiana. Conhecido por seu pensamento político graças à recepção e à posterior aplicação da doutrina política exposta na mais famosa de suas obras, O Príncipe. Filho de um jurista, nascido numa família que não dispunha de grandes recursos, ao que tudo indica não pôde seguir a educação formal. Mesmo assim, iniciou-se cedo nos estudos, consultando a vasta biblioteca particular de seu pai, na qual havia títulos sobre política, jurisprudência, leis. Em 1512, com a dissolução do governo republicano, Maquiavel é destituído de seu cargo na chancelaria. Com a volta dos Médici ao poder, Maquiavel é preso, acusado sem provas de ter tomado parte num complô para matar Lourenço de Médici. Consegue a liberdade graças à ampla anistia concedida pelo papa Leão x, mas é banido de Florença, e passa os 14 anos restantes da vida retirado em San Casciano, um vilarejo próximo à Florença. Falece em 1527 quando os Médici são depostos e o novo governo republicano reinstaurado em Florença. Escreveu ainda Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1517), História de Florença (1525), A arte da guerra (1519–1520), e uma comédia, Mandrágora, sendo os dois últimos os únicos publicados em vida.